A Dama da Ilha de Patricia Cabot

Titulo: A Dama da Ilha
Autor: Patricia Cabot / Meg Cabot
Paginas: 320
Editora : Essência
Gênero: Romance de Época
Classificação :


Sinopse:

O Marquês de Stillworth, Reilly Stanton, quer reconstruir o seu orgulho ferido comprovando para todos e para si mesmo que é um verdadeiro herói e não um bêbado inútil como afirmou sua ex-noiva. 
Ignorando todos os conselhos sensatos que recebeu, o londrino Stanton assume um posto médico na remota Ilha de Skye convencido de que pode conviver com as condições de vida, digamos... primitivas. É aí que conhece a senhora Brenna Donnegal, e por mais que tentasse, Stanton não consegue ignorar aquela bela mulher.
Ela ocupou o antigo papel do pai como médica local da Ilha, e está mais do que irritada por encontrar Dr. Stanton assumindo seu trabalho e a casa de campo de seu pai. Por bem ou por mal, ela dará o castigo merecido ao usurpador. Mas o que começa como uma faísca de um cabo de guerra entre dois corações orgulhosos logo inflama no fogo ardente da paixão.

O que eu posso dizer da diva Meg Cabot além de maravilha. Neste livro ela nos apresenta uma historia linda, com personagens apaixonantes, emocionantes e hilários, até com um certo clima de comédia pastelão. Quem espera um livro de epoca cheio de cenas picantes, sinto muito mas não será isso que irá encontrar nesta historia, que esta recheada de muito romance e no bom e velho estilo gato e rato.

A historia se passa em uma ilha fictícia no interior da Escócia do século XVIII. Reilly Stanton é o Marques que é formado em medicina, com consultório próprio e clientela formada, porem sua noiva inconformada pela decisão de Reilly em optar pela medicina e não pelo titulo rompe o noivado. Então agora virou uma questão de honra, provar para sua ex que ele pode sim ser um medico respeitado por mérito, que não é um beberrão irresponsável e tudo mais. Poe isso ele resolve aceitar um emprego, em Skye, uma ilha esquecida por Deus, onde judas perdeu as botas.

Logo na sua chegada já se encontra com um pequeno problema. O barqueiro que o trouse caiu no mar e apesar de todo o se esforço para salva-lo o pobre homem morreu " ou quase". na realidade é uma conversa de maluco que me rendeu boas risadas.

"- Não pode ser – o pescador desdentado insistiu. - O Stuben não pode ter morrido. Ele nunca morreu antes.
- Ora, mas essa é a natureza da morte, não acha? – Reilly procurou sorrir com simpatia. – Costumamos fazer isso uma única vez.
- Mas não Stuben. – Cabeças grisalhas anuíram enfaticamente ao redor do cadáver. – Ele já caiu na água várias vezes, mas nunca morreu."

E é assim que ele conhece a senhorita Brenna Donnegal, uma jovem respeitada por todos, filha do antigo medico da ilha, o seu pai iniciou uma pesquisa, mas foi para a África para aprimorar sua pesquisa. E Brenna está decidida a retomar a pesquisa e ajudar a população a se ver livro da cólera que assola a ilha e as cidades vizinhas. Ela só não contava com a pedra em seu sapato, também conhecido como Dr. Reilly.

Na realidade Reilly foi contratado pelo Lorde Glendenning, um homem grosseirão que é uma figura e vive infernizando a vida de Brenna com suas insistentes propostas de casamento. O problema é que Lorde Glendenningsó contratou Dr. Reilly para contrariar Brenna e força-la a ficar sem moradia, assim se mudaria para o seu castelo (frio e infestado de ratos) e se casaria com ele. Pois é, esse foi um tiro que saiu pela culatra.

Conforme Brenna e Reilly vão se conhecendo, a birra vai se transformando em um sentimento sincero. Ela começa e incentivar os moradores a aceita-lo como o novo medico, principalmente depois que ele salva a vida de um garoto da ilha, e ele por sua vez começa a ajuda-la em sua pesquisa, a espera de uma nova epidemia, mas desta vez eles querem estar bem preparados. Para quem gosta de uma leitura leve, romântica e engraçada, é uma ótima opção. Eu super recomendo.

Trechos:

"O doutor Stanton era uma visão mais do que agradável, com o corpo musculoso, mas delgado, e os ombros largos e firmes, pra não falar dos olhos negros e do riso fácil."

"Estava naquela ilha para provar a sua ex-noiva que não era nenhum amador nas artes medicas. Tinha as melhores intenções, pretendia salvar vidas. Por isso abandonou sua clinica em Londres, onde os pacientes tinha o habito frustrante de adoecer com males que não lhe ameaçavam a vida.Como poderia provar a seriedade de seu compromisso com a profissão medica, se não havia pacientes para ser salvo?
Por Deus, ele haveria de provar competência, nem que tivesse que aturar mil senhoritas Brenna"

"-Brenna - murmurou Reilly, afastando os labios dela.- Brenna...
Brenna se irritou com aquela perda de tempo. Não havia necessidade de falar. Já não haviam falado demais? Nesse momento tinham que se beijar.
E para demonstrar o que pensava, segurou seu rosto e colou a boca na dela.
A reação de Reilly foi satisfatória..."