[Resenha] Se eu Ficar de Gayle Forman







Título: Se eu Ficar
Edição comemorativa. Inclui conto extra
Autor: Gayle Forman
Páginas: 208
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance, Jovem Adulto
Classificação:

Sinopse:
NÃO SEI MAIS SE PERTENÇO A ESTE MUNDO.
NÃO SEI SE QUERO ACORDAR.
Em um piscar de olhos, tudo muda. Mia não tem nenhuma lembrança do acidente, mas vê seu corpo em meio aos destroços do carro, ao lado dos pais e do irmão.
Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida e recordar seu passado feliz, pensando no que perdeu, no que deixou para trás.
Recebendo a visita de amigos, de parentes e do namorado, Mia se depara com um futuro desconhecido. Ela precisa tomar a decisão mais difícil de todas: se ainda vale a pena ficar ou se deve partir para sempre. Comemorando 10 anos de lançamento, se eu ficar se mantém como uma história atemporal sobre dor e esperança, amor e memória, e sobre as escolhas que devemos fazer quando tudo parece perdido.


Olá! Não sei se como eu você leu essa história há alguns anos, mas eu li e tive uma imensa e que foi recompensada da melhor maneira de revisitar essa história. Então, vou contar sobre minha experiência de leitura e no finalzinho desse texto sobre a releitura. Combinado?

A história é contada no ponto de vista de Mia, sempre como uma testemunha ocular de tudo que ocorre, enquanto seu corpo em coma luta entra a vida e a morte, e seu espírito consciente considera sobre partir ou ficar.
“Percebo agora que morrer é fácil. Viver é difícil”
Apesar do tema pesado, e de toda dor e luto que a personagem sofre enquanto seus parentes, amiga e namorado se agarram a esperança de que ela sobreviva. Ela relembra sua vida e a vida de sua família até aquele momento e como tudo se deu tão rápido que a narrativa fluida e bem estruturada nos leva a conhecer a família e a entender o tamanho da dor da perda de Mia e o porquê de sua escolha ser tão torturante.

Outra coisa é vê o poder da Amizade verdadeira, como ela é construída e mantida ao longo dos anos e como se tornam parte da família que criamos ao longo da vida, com elos tão poderosos quanto os de sangue.
“Às vezes você faz escolhas na vida, e às vezes são as escolhas que fazem de você a pessoa que você é.”
Mas o principal para mim é que eu amo nessa história não ser sobre morte, pra mim é sobre viver, sobre continuar ou não a viver, a olhar e encarar o fato de que apesar de tudo e todas as coisas a vida ainda sim é algo maravilhoso e um presente, que o continuar a viver é uma maneira honrosa e digna de homenagear a memória de quem amamos e hoje não estão entre nós, mas que nunca deixaram de ser lembrados e amados, pelo que foram e ainda são em nossas vidas. Sobre como é vivenciar o luto de pessoas próximas e da intensidade real que isso nos causa, que nos muda de uma forma poderosa.

Outro ponto que é muito relevante e merece destaque é o musical nesse livro, mesmo Mia sendo uma musicista clássica ela vive entre roqueiros e punks que deixam sua marca registrada nesse livro e com citações e referência a músicas e banda que eu pessoalmente gosto muito.

Clique aqui para ouvir a playlist do livro: Se eu ficar

Sobre a releitura. Que começar a dizer que foi uma experiência muito preciosa e amei me reencontrar com essa história. O conto extra é muito, muito especial e celebra algo que na primeira leitura não ficou tão presente quanto agora, mas mesmo naquela vez foi lindo de ler. Achei que ficou como um presente aos antigos e novos leitores.
“Porque o amor nunca morre, nunca via embora, nunca diminui. Basta se agarrar a ele.
O amor pode nos tornar imortais. ”
Não vou estragar a experiência de ninguém, mas esse livro trouxe ótimas surpresas nessa edição linda, com tradução e revisão impecáveis uma capa muito linda e com detalhes em dourado que deram um charme extra a capa. Amei a diagramação e também o extra de edição especial. Leia, emocione-se e viva intensamente essa história.

Elisabete Finco do Blog Pretenses

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