[Resenha] A ilha de vidro de Nora Roberts








Título: A ilha de vidro
Autora: Nora Roberts
Páginas: 288
Editora: Arqueiro
Gênero: Ficção Americana
Classificação:

Sinopse:

Nerezza, a deusa da escuridão, ainda não desistiu de obter as Estrelas da Sorte e destruir todos os mundos. As Estrelas de Fogo e de Água já foram recuperadas pelos seis guardiões, mas resta a Estrela de Gelo, e a batalha atingirá seu clímax.  Doyle McCleary, o espadachim imortal, prometeu nunca mais voltar para casa. No entanto, quando a procura pela última estrela o leva ao condado de Clare, na Irlanda, ele deve encarar o passado. Três séculos atrás, uma tragédia o obrigou a fechar o coração para o amor, sobrando em seu peito apenas morte e solidão. Sua natureza selvagem só não é mais intensa que a de Riley... e da loba que há dentro dela. Arqueóloga e licantropa, a Dra. Riley Gwin não se rebaixa a ninguém. Fechada em sua biblioteca, em busca da misteriosa Ilha de Vidro, ela tenta negar a forte atração que sente por Doyle. Afinal, a última coisa de que precisa é uma distração.   À medida que o último desafio dos guardiões se aproxima, a loba e o imortal têm que unir forças pela vida de seus amigos. Com Nerezza recuperada e furiosa, os dois vão descobrir que a melhor arma para dar fim à escuridão talvez seja o amor.

Oi pessoal, finalmente o suspense teve fim e chegamos ao final desta trilogia fantástica, onde a Nora soube construir uma excelente fantasia de magia, com seres místicos maravilhosos, numa narrativa fluida em uma história intensa, mas ao mesmo tempo divertida e leve em vários momentos. As referências literárias e do universo geek se mantem fortíssima, o que só nos aproxima dos personagens e nos faz ter uma imaginação maior da história em nossa mente.
“- Uma noite de alegria, esperança e celebração – continuou Celene. – E nós três conjuramos três estrelas. Para a sabedoria, forjada em fogo. – Para a compaixão, fluida como a água – acrescentou Luna. – Para a força, fria como o gelo – completou Arianrhod.”
Eles tem agora os dois últimos desafios a cumprir, encontrar a última estrela e também encontrar a Ilha de Vido para poder levar as três estrelas e entrega-las as deusas que as criaram, porém neste processo eles ainda precisam derrotar de vez a deusa Nerezza.

Como já esperado, o foco da história é no último casal, porém a participação dos outros personagens não ficam de fora, todos os seis são importantes para o desenrolar do enredo. Aos poucos vamos desvendando os mistérios, juntamente com os personagens e começamos a visualizar qual pode ser o desfecho da história.

Doyle McCleary é um guerreiro que a mais de 300 anos vem buscando encontrar as estrelas e depois de muito sofrimento e decepções, passou a viver e trabalhar sozinho, até que se viu ligado a outras cinco pessoas que também estavam em busca das estrelas e juntos eles vem tendo êxito no que individualmente nenhum havia conseguido, provando assim que este era o momento e que todos eles eram necessários. Doyle não contava que os laços de amor e amizade fossem se forma de maneira tão forte entre eles, bem como o respeito e confiança, o que lhe deixou o triste pensamento de como ele iria continuar sua vida após a conclusão da busca.


Seu pesar se agrava ao ver que o fim será exatamente onde tudo começou para ele, em seu lar, agora, séculos depois, pertencente a Bran. Será que ele conseguirá superar a dor do passado para seguir em frente nesta jornada no presente e ser feliz? É o que ele se pergunta e batalha internamente. Para complicar, seu desejo pela Riley aumenta, ao mesmo tempo em que ele quer manter distância dela.

Já Riley perceberá que precisa enfrentar seus próprios sentimentos em relação a Doyle e principalmente descobrir o que ela deseja para si após eles concluírem esta batalha, pois ela acredita sem dúvidas, que eles serão vitoriosos.
“Pode vir Nerezza, pensou Riley, examinando o céu. Pode vir e testar o Clã dos Guardiões.”
Temos então um desfecho maravilhoso, com todos os pontos devidamente encerrados e explicados, não ficando nenhum furo na história e por isso dou nota máxima a este livro, pois a Nora conseguiu encerrar a trilogia no mesmo ritmo em que começou, com muita emoção.

A arqueiro também está de parabéns pela capa, porém fiquei triste ao encontrar dois erros bobos na tradução da história, a revisora falhou ao não corrigir a troca de nome dos personagens. Tirando isso, o livro está perfeito.

Boa leitura
Carolina Finco do Blog Pretenese.

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