[Resenha] A Pedra Pagã Autor de Nora Roberts








Titulo : A Pedra Pagã
Autor : Nora Roberts
Paginas : 272 
Editora : Arqueiro
Gênero : Romance, Ficção, Fantasia
Classificação :


Sinopse:

Partilhando visões de morte e fogo, os irmãos de sangue Cal, Fox e Gage, e as mulheres ligadas a eles pelo destino, Quinn, Layla e Cybil, não podem ignorar o fato de que o demônio está mais forte do que nunca e que a batalha final pela cidade de Hawkins Hollow está a poucos meses de acontecer.   
A boa notícia é que eles conseguiram a arma necessária para deter o inimigo ao unir os três pedaços de jaspe-sanguíneo. A má notícia é que ainda não sabem como usá-la e o tempo está se esgotando.    Compartilhando o dom de ver o futuro, Cybil e Gage podem descobrir a resposta para esse enigma se trabalharem juntos. Só que, além de não terem nada em comum, os dois se recusam a ceder aos próprios sentimentos. Um jogador profissional como Gage sabe que se entregar a uma mulher como Cybil – com a inteligência, a força e a beleza devastadora dela – pode ser uma aposta muito alta. E qualquer erro de estratégia pode significar a diferença entre o apocalipse e o fim do pesadelo para Hawkins Hollow.    Em A Pedra Pagã, Nora Roberts encerra a emocionante trilogia A Sina do Sete, uma história sobre família, amor e amizade que consegue arrancar arrepios e suspiros de seus leitores.

Gente, quem tem amigos nesta vida tem tudo, e graças à maravilhosa Adriana e sua parceria com a Editora Arqueiro eu estou com o último livro da Trilogia A Sina do Sete – A Pedra Pagã, da Diva Nora Roberts e tive o prazer de escrever esta resenha. Uma trilogia para os apaixonados por um livro de ficção com altas doses de suspense, aquela doce certa de terror, drama e uma pitada de romance.

A primeira coisa que você precisa saber é que este livro é literalmente uma continuação dos anteriores, então se você não leu os dois primeiros livros ou uma resenha deles, poderá ficar sem entender esta resenha.

A Nora sempre buscou inovação em sua escrita e sempre foi fã declarada também de vários autores e nesta trilogia ela fez algo totalmente diferente dos seus livros de ficção/fantasia anteriores, nesta trilogia ela homenageou em sua escrita a suas inspirações literárias, sendo destaque neste último livro, a autora Daniele Steel, pra quem conhece sua maneira de escrever, consegue perceber porque a Nora pôs tanto drama/sofrimento no final.

Uma coisa a Nora não mudou, ela sempre buscou em suas trilogias, para cada livro, dar algum destaque a um personagem principal por vez, principalmente ao seu romance, por mais que a historia se entrelace e fale dos outros personagens. No primeiro temos em destaque Caleb e Quinn, no segundo o Fox e Layla e agora neste último, teremos mais detalhes da vida do Gage e da Cybil.
Este último livro te fará sentir, sofrer, chorar e se envolver até o final.
“Eles haviam nascido no mesmo dia, no mesmo ano e, até onde se podia dizer, no mesmo momento. Gage não conseguia se lembrar de um tempo em que os três não tivessem sido... uma unidade, supôs. O garoto de classe média, o hippie e o filho do bêbado abusivo. Não tinham nada em comum, mas eram família, irmãos desde muito antes de terem feito aquele pacto estúpido”.
Gage Tuner fugiu da vida que tinha com seu pai e da cidade assim que se formou no ensino médio, trabalhou em vários tipos de serviços, mas descobriu que tinha uma habilidade especial para o jogo e foi assim que passou a viver e a ganhar dinheiro, nas cartas, viajando de uma cidade para outra, vivendo em quartos de hotel; mas sem nunca esquecer seu passado, a cidade e principalmente seus irmãos, por isso, sempre retornava para visitas e principalmente para o período dos sete. Desta vez ele sabia que seria pior que os outros, que seria o final. Será que eles finalmente conseguiriam deter o mal?
“E um jogador não precisava de um lar. Só precisava de um jogo”.
Este era o lema da vida de Gage e por isso mesmo, após ver Cal e Fox se apaixonarem por suas parceiras, ele ficava com um baita pé atrás para trabalhar com a Cybil, ele não deseja se envolver com ela, por mais que ela seja incrível e que o sexo seria provavelmente fantástico. Ele não tinha nascido para relacionamentos de longo prazo.

Cybil Kinsky veio a Hawkins Hollow para ajudar sua amiga, mas descobriu que esta cidade tinha tudo a ver com seu passado e sua vida e que precisava ajudar a salvá-la, não apenas pela Quinn, mas por todos, afinal eles eram seus amigos, sua família. Ela tem seus próprios traumas para enfrentar, mas ao conhecer melhor o Gage, percebe que não conseguirá manter seu coração fechado para ele, não pode continua vivendo se fechando para o amor, mas ela precisa se concentrar para tentar descobrir como utilizar a arma que eles finalmente conseguiram, ela precisa desvendar como todos poderão sobreviver.

Gage e Cybil compartilham muito mais que o mesmo dom, eles possuem a tragédia em seu passado os que os tornaram pessoas mais fechadas, a não ser para aqueles a quem amam. Gage é o típico personagem masculino, o que por mais que te irrite, faz você gostar dele, a Nora faz você ter uma empatia enorme pelo personagem nesta ultima história devido ao seu passado e suas atitudes no presente faz você amá-lo. A alguns momentos na história que eu me emocionei bastante; a Nora sempre destaca que o amor existe, o que dá os momentos de leveza necessários para mim em toda história, mas também é sua marca registrada.

Este livro tinha tudo para ser fantástico, até porque o final é como sempre, bem estilo da Nora e te pega de surpresa. Depois de todo o suspense para tentar descobrir os enigmas que a antepassada deles deixa em suas aparições e de todas as visões do Gage e Cybil, você tem um final que nem os próprios personagens imaginavam. Mas para mim teve um pouco de drama em excesso e a Nora querendo deixar a humanidade dos personagens em evidência, apesar dos dons recebidos e por mais espertos que ela os faz parecer, eles acabam sendo um pouco é burros mesmo. Porém vale destacar, que apesar da Nora ter colocado um demônio na história, ela não nos leva para um lado religioso para detê-lo, ela nos leva para a magia, por isso é uma ficção americana.

Eu admiro a Nora pelo respeito e consideração que ela tem para abordar todos os assuntos que permeiam nossa vida e sociedade, ela não escreve nada de maneira que possa ofender alguém em suas crenças e já li todos os livros dela lançados no Brasil para afirmar isto. Ela nos leva para dentro da história de tal forma, e escreve de uma maneira tão brilhante, que nos sentimos vivendo o mesmo que os personagens e por isso ou os amamos ou ficamos com raiva deles, mas mesmo assim nos apaixonamos pela história.

Tenham uma ótima leitura desta trilogia fantástica e se quiserem ler a resenha dos dois primeiros livros ou outras resenhas de livros da Nora Roberts, podem visitar meu site: Blog Pretnese, esta resenha também será republicada lá.
Dri, mais uma vez, obrigada por nossa amizade e parceria.

Resenhado Por Carolina Finco do Blog Pretnese.

Um comentário:

  1. Oi Carol, amei sua resenha mas ainda não me conformo com essa história. Adriana linda, obrigada!!

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