[Resenha] Outlander - A Viajante do Tempo de Diana Gabaldon

Título: Outlander - A Viajante do Tempo
Autor : Diana Gabaldon
Paginas : 800
Editora : Saída de Emergência
Gênero : Romance, Aventura, Fantasia, Ficção
Classificação :


Sinopse :

A Viajante do Tempo - Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

Não sei por onde começar a explicar o quanto eu amei este livro!

Bom, vamos do começo. É a historia de Clare Randall, um enfermeira britânica que trabalhou durante a Segunda Guerra Mundial. Agora que a guerra acabou, ela e seu marido Frank Randall, viajam para a Escócia numa segunda lua de mel. Enquanto explorava a área, Clare encontra o megalítico Craigh na Dun e, ao encosta-lo viaja 200 anos no passado, para o século XVIII, pouco antes do segundo levante jacobita. Procurando se adaptar a nova realidade e achar num jeito de voltar para casa, ela conhece Jaime Fraser, um doce escocês que a fará repensar sobre seu retorno.

A Clare é simplesmente incrível. Fala palavrão, é inteligente, moderna e independente: a frente do seu tempo. Percebe-se isso ainda em 1945, com a relação de igualdade que tem com seu marido, inclusive sexualmente. Ou melhor, ela gosta de sexo, e não esconde isso com falso pudor. Mesmo quando volta no tempo não se intimida com o universo masculino. Não sente medo ou vergonha de brigar, xingar ou ameaçar um homem três vezes o seu tamanho. Não dá a mínima para a autoridade masculina, e conquista uma própria voz onde uma mulher nem sequer a tinha.

Tenho que admitir que assisti à serie primeiro, e depois soube que havia um livro. A serie me arrebatou e conquistou ainda no piloto. Ao desenvolver dos episódios fui me apaixonando pelos personagens, e admirando a força da Clare. Verdade seja dita, a adaptação esta muito boa, sensível em toda questão feminista. Sim, os livros – e a serie – são feministas. Recusa a nudez feminina e gratuita da tela: se há um corpo nu ele precisa esta ali. Se há nudez feminina, também há nudez masculina na mesma escala e proporção. E a abertura?? Fiquei cantando por dias: “Sing me a song of a lass that is gone. Say, could that lass be I??”

A Diana, soube escrever uma historia surpreendente, mexeu como o meu psicológico em varias cenas, principalmente uma com James mais ao final do livro.
Pra mim, que estava cansada das mesmices literárias dos últimos tempos, estou encantada com esta magnífica ficção historia. Pode ser muito cedo pra dizer, mas acredito que seja o melhor livro q li este ano! Quer dizer, ainda não li o segundo, mas...quem sabe?

Obs.: O livro é apenas o primeiro de uma sequencia de 10 lançados no Brasil pela Editora Rocco.

Obs.1: Estão de roupagem nova e melhorada em nova edição pela Editora Saída de Emergência, até agora lançaram os dois primeiros.

RESENHADO POR STEPHANIA FERREIRA