Entrevista com Catherine McKenzie



A Editora Leya disponibilizou uma entrevista, com perguntas feitas por blogueiros, para Catherine McKenzie, e para quem não conhece, ela é a autora do livro Desaparecida. E quem acompanha o blog sabe que eu simplesmente amei este livro.
E agora surge a oportunidade de conhecer um pouquinho mais dessa fabulosa autora.

Sinopse de Desaparecida :

Emma Tupper não existe mais. E por que não, então, inventar uma nova Emma Tupper? “Só poeira. É como se eu tivesse sido apagada. Transformada em cinzas.” Quem nunca sonhou em recomeçar a própria vida do zero? A jovem advogada Emma Tupper se vê diante dessa oportunidade quando volta para casa, após passar seis meses desaparecida na África. Surpresa, percebe que todos acreditam que ela estava... morta. Emma descobre que sua antiga vida foi apagada. O apartamento onde vivia acaba de ser alugado para um novo inquilino, o misterioso fotógrafo Dominic. No escritório de advocacia, no qual construía uma carreira brilhante com chances de concorrer ao cargo de sócia, sua rival Sophie se apossou não só de seus clientes e de sua sala, mas também de seu namorado, Craig. Enquanto tenta resolver o caos no qual seu mundo se transformou, Emma se questiona: ela era feliz antes de sua viagem à África? Tinha valido a pena se sacrificar tanto em nome do trabalho? Amava Craig de verdade? Queria mesmo ter aquela vida de volta? Romântico e espirituoso, Desaparecida revela a envolvente trama de uma mulher à procura de si mesma.


Resenha completa AQUI

ENTREVISTA CATHERINE MCKENZIE

Desaparecida

1. A personagem principal teve inspiração em você? Em algum momento teve vontade 
de começar do zero? (Oliver)

R: A personagem principal não foi baseada em mim, mas em uma história que ouvi sobre
uma pessoa que ficou doente enquanto estava na África. Quando ela retornou à sua cidade,
alguém estava morando em seu apartamento e todos os seus objetos foram jogados fora.
Achei que esta era uma boa premissa para explorar temas sobre os quais já andava
pensando. E se alguém não quisesse uma segunda chance para fazer as coisas da forma
certa?

2. Quais são suas maiores influências literárias? Quais autores mais influenciam seu 
trabalho como escritora? (Loren-Louise)

R: É difícil escolher um único autor porque sou uma leitora voraz de diversos gêneros. Acho
que o que mais influenciou minha escrita foi ler, ler e ler, possibilitando que eu aprendesse
o máximo que eu pudesse sobre escrever.

3. A África não é comumente vista na lista de lugares mais desejados para se visitar, 
de onde surgiu a ideia? É algum toque pessoal seu? (Andreia Leal - Mais que Livros)

R: A história foi realmente baseada em outra que eu ouvi. Também tive um amigo que morou
na África por cinco anos, então eu consegui escrever baseada na experiência dele.

4. A inserção do suspense no fim do livro trouxe bastante dinamismo a história, 
quando você começou a escrever o livro, você já tinha pensado em inserir esse 
elemento? (Andreia Leal - Mais que Livros)

R: Obrigada. Não tenho certeza de quando exatamente decidi adicionar o mistério ao livro,
mas com certeza surgiu enquanto eu pensava no livro – um processo pelo qual sempre passo
antes de começar a escrevê-lo.

5. Seus personagens são baseados em pessoas reais ou são totalmente fictícios?
(Andreia Leal - Mais que Livros)

R: Totalmente fictícios.

6. Eu levei menos de um dia para concluir a leitura desse livro, mas quanto tempo você levou para escrevê-la? (Andreia Leal - Mais que Livros)

R: Ha! O primeiro rascunho demorou mais ou menos um ano para ser escrito, então vieram
muitas revisões. Mas fui interrompida algumas vezes por conta de outros projetos.

7. Fui procurar "Tswanaland" no Google e as únicas páginas em português que 
aparecem são uma referência ao livro. Como você descobriu esse pedacinho da 
África? E por que o escolheu para ser cenário da tragédia? (Giulia - Prazer, Me Chamo 
Livro)

R: Eu quis descrever um país que tivesse as características geográficas que eu pensava,
então olhei um mapa da África e encontrei o que procurava. Pesquisando sobre a área,
descobri que parte dela foi originalmente chamada assim, ou algo similar a isso; foi daí que
surgiu o nome. Acho que os nativos se chamam Tswana.

8. Todos nós temos uma coleção de recordações de viagem. Eu compro ímãs em cada 
lugar que vou, alguns juntam canecas, outros preferem enfeites. Emma gosta de 
guardar a terra de onde pisou. Você ou algum conhecido seu faz isso? Existe algum 
simbolismo ou significado dessa lembrança na vida real ou na história? (Giulia -
Prazer, Me Chamo Livro)

R: Eu realmente fiz isso – guardar a terra de um lugar que estive (Ilha do Príncipe Edward)
– quando eu era adolescente. Guardei porque era tão bonita! Mas esqueci disso até agora.
Engraçado como o subconsciente funciona.
É uma das dez províncias do Canadá

9. Em algum momento você cogitou alterar o final e apresentar uma Emma 
totalmente transformada e altruísta? (Giulia - Prazer, Me Chamo Livro)

R: Eu deliberadamente rejeitei essa ideia porque acho que seria um desfecho previsível, é a
forma que filmes desse gênero terminam: experiência de quase morte = você precisa se
tornar uma pessoa melhor, diferente. Eu quis explorar o que acontece quando todo mundo
quer que você aja dessa forma, mas você não.

10. A capa brasileira mantém alguns elementos da [capa] original - uma menina de 
costas na estrada carregando uma mala -, mas inova tanto no cenário quanto na 
inserção de elementos femininos. O que você achou dessa mudança? Isso aproxima 
ou afasta o leitor da essência da história? (Giulia - Prazer, Me Chamo Livro)

R: Eu realmente amei a capa brasileira, é uma das minhas favoritas de todos os meus livros.
Acho que se encaixa perfeitamente ao livro.

17 comentários:

  1. Muito bacana. O livro realmente parece intrigante e bem escrito.
    Acho legal ver como a autora traz para a história parte do que já experienciou na própria vida (ainda que não se lembre conscientemente, como o caso de guardar terra. rs).
    bjs

    ResponderExcluir
  2. Oi Adriana, tudo bem? Já tinha visto a entrevista em outros blogs e gostei muito. Achei interessante, e tenho muita vontade de ler o livro. Gostei de entender as motivações e as inspirações da autora. Gostei muito da pergunta colecionar a terra em que a personagem pisa e sobre o lugar em que foi ambientado o livro na África.

    Bom, uma coisinha que deve ter sido colocado errado na entrevista, porque eu já vi o blog com o mesmo erro. A blogueira do "Mais que livros" é Andressa Leal e não Andreia ;)

    Beijinhos,

    Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?

    ResponderExcluir
  3. Olá, Adriana.

    As vezes eu fico confusa com esses post coletivo que a LeYa sugere, sei lá como posso falar a respeito deles. Errr'
    Mas eu adorei ler a entrevista da escritora e o livro dela é um que tenho grande interesse em ler. Espero que curta a leitura e que ela seja rápida e fluída.

    Visite:http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/

    Beijos.

    ResponderExcluir
  4. Achei muito interessante essa entrevista. Não sabia que essa premissa tinha surgido de uma situação real. A pessoa deve ter passado uma barra pesada mesmo, hein?!?!
    Ainda não li o livro, mas tenho bastante vontade.

    @_Dom_Dom

    ResponderExcluir
  5. Adorei a entrevista, não conhecia a autora, nunca tinha lido nada dela. Mas a partir de agora lerei, e começarei por Desaparecida!

    ResponderExcluir
  6. Adorei conhecer um pouco mais a autora já que tenho bastante interesse no livro dela.E se foi baseado em uma história real coitada dessa pessoa.

    ResponderExcluir
  7. Sempre quis ler Desaparecida,amei a entrevista,gostei muito de conhecer a autora.
    Agora vou tentar ler o livro logo.
    Bjs

    ResponderExcluir
  8. Adorei a entrevista mas como assim ela carrega terra de onde visita kkkkk
    Vou concordar com a autora a capa Brasileira é a mais bonita . Muito sucesso a autora. estou muito curiosa para ler esse livro =)
    Bjss

    ResponderExcluir
  9. Não conhecia a autora e gosto muito dessas entrevistas.
    E adorei o momento doidinha dela afirmando que carrega terra dos locais que vista hahahahahahaha

    ResponderExcluir
  10. Eu já alimentava a vontade de ler "Desaparecida"... Vamos ver se dá, né? A entrevista com a autora esclareceu algumas coisinhas...

    RodolfoRamos

    ResponderExcluir
  11. Oi!
    Eu ainda não li, mas está na minha listinha infinita. Gostei da entrevista da autora e é impressionante que lemos tão rápido e ela demorou tanto só pra fazer o rascunho. Muito interessante.

    Bjs

    ResponderExcluir
  12. Adorei a entrevista... bacana saber que a estória do livro tem a ver com uma história e fiquei com pena da pessoa que simplesmente ficou doente e quando voltou para casa já tinha perdido praticamente tudo. Mesmo ela dizendo que a personagem é fictícia ela se inspirou em algo real e isso com certeza fez diferença.
    Que bom que ela curtiu nossa capa *-*!!!
    Eu esperava que ela citasse algum autor preferido, gosto de saber os gostos dos outros!!
    Parabéns pela entrevista pessoal, muito bacana!
    Bjs

    ResponderExcluir
  13. Muito legal a entrevista.
    É sempre bom saber mais dos autores, ;)
    Que legal a autora ter curtido a capa brasileira!

    ResponderExcluir
  14. Super bacana =)
    O livro tem chamado bem a atenção e no evento da editora que eles falaram bastante desse livro, me encantou. Parece ser uma história fantástica. E a autora bem talentosa e fofa =)

    ResponderExcluir
  15. Achei o livro bem interessante quando li sua resenha. Saber de onde veio a inspiração para a história e outras curiosidades é muito bom. Sempre fico pensando nessas coisas, ainda mais quando é um livro que gosto muito. Bacana da parte da autora dar essa entrevista.

    ResponderExcluir
  16. Nossa, nem imagino como seria viajar e quando voltasse meu apartamento ter sido alugado pra outra pessoa e minhas coisas jogadas fora, essa com certeza é uma boa premissa haha
    Eu acho a capa brasileira linda, melhor que a original... Estou doida pra ler esse livro, parece ser ótimo!
    Beijos!

    ResponderExcluir
  17. Essa autora é super fofa mesmo, e que pena que os personagens dela não foi inspiração de ninguém.
    Amei as madeixas dela, Ruiva. <3

    Abçs :)

    ResponderExcluir